Errare Humanum est
Tem uns dias
Que eu acordo
Pensando e querendo saber
De onde vem
O nosso impulso
De sondar o espaço
A começar pelas sombras sobre as estrelas-las-las-las
E de pensar que eram os deuses astronautas
E que se pode voar sozinho até as estrelas-las-las
Ou antes dos tempos conhecidos, conhecidos
Vieram os deuses de outras galáxias-xias-xias
Ou de um planeta de possibilidades impossíveis
E de pensar que não somos os primeiros seres terrestres
Pois nós herdamos uma herança cósmica
Errare humanum est
Errare humanum est
Errare humanum est
Errare humanum est
Nem deuses, nem astronautas
Eram os deuses astronautas
Nem deuses, nem astronautas
Eram os deuses astronautas
Dez(letra de Jorge Ben Jor, do disco Tabua de Esmeralda, 1974, quando os homens ainda eram deuses que haviam sido até astronautas, mas longe dos digitalismos e outros atavismos que nos condicionam a alquimias que não são as nossas paixões, agora reduzidos a simular em passividade contínua a falsa passionalidade de um mundo sem deuses, nem astronautas)
Nove
Oito
Sete
Seis
Cinco
Três
Dois
Um
Zero
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